Isto aconteceu quando a Universidade de Harvard decidiu implentar uma investigação longitudinal (ou seja, feita durante um período de tempo prolongado) para estudar o desenvolvimento do adulto. Reuniu uns quantos caloiros da Universidade, assim como outros tantos jovens a viver nos arredores da cidade, e avaliou-os de dois em dois anos em termos de saúde física e mental, satisfação profissional, felicidade no casamento, etc. Até à data, o estudo nunca foi interrompido. Ao fim dos primeiros 75 anos os resultados resumem-se, segundo George Vaillant, um dos principais responsáveis pelo estudo, na seguinte frase: “Felicidade é igual a Amor. Ponto final”.
Ou seja, relações boas e calorosas mantém-nos felizes e saudáveis e fazem-nos viver mais tempo. Por outro lado as pessoas que se sentem mais sós do que aquilo que gostariam são menos felizes, tem problemas de saúde mais cedo e o seu funcionamento cognitivo decai mais cedo também. Da mesma forma, um elevado nível de conflito nas relações mais próximas também é mau para a saúde.
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Mas até agora ninguém está verdadeiramente espantado que o Amor seja uma força poderosa nas nossas vidas, pois não? Deixo-te a história da mãe do Thomas Edison no vídeo em baixo como ilustração:
Mas o que é isto, de que falamos exactamente quando falamos de Amor? Para a minha monografia final da licenciatura em enfermagem escolhi o tema do Amor, o que me permitiu descobrir o pesadelo académico que é usar este conceito. Mas mesmo no uso corrente dia-a-dia, este termo é um sarilho pegado. O que é o Amor? Um sentimento? Um conjunto de comportamentos? Um fenómeno que acontece em relação? Uma atitude? Um estado de espírito? Como Humanidade explorámos este tema sob todos os ângulos até à exaustão e não conseguimos esgotá-lo. O estudo da Universiade de Harvard refere-se à qualidade das relações. Mas milhares de outros autores, académicos e não-académicos, têm coisas muito interessantes a dizer sobre o Amor enquanto estado interior independente de outras pessoas, sobre o Amor como uma escolha feita diariamente, até sobre o Amor como matriz energética que nos une a todos... parece-me que ainda temos muito a explorar, a descobrir e a aprender sobre o Amor. Assim, deixo-vos a saborear esta ideia: o Poder imenso, descoberto e ainda por descobrir, do Amor.
Já dizia John Lennon: "o Amor é a Resposta. Qual era mesmo a pergunta?"
Que Ames muito e sejas muito Amado,
Tua Coach,
Mina